sábado, 14 de novembro de 2015

Santo Alberto Magno - 15 de novembro




Santo Alberto Magno, administrador do Reino de Deus

Soldado do Senhor e administrador do Reino de Deus, devotíssimo da Virgem Maria, Santo Alberto optou pelos desejos do coração de Deus
Celebramos neste dia a santidade de um grande santo da nossa Igreja, o qual foi digno de ser intitulado de Magno (Grande). Nascido na Alemanha em 1206, numa família militar que desejava para Alberto a carreira militar ou administrativa.
Soldado do Senhor e administrador do Reino de Deus, devotíssimo da Virgem Maria, Santo Alberto optou pelos desejos do coração de Deus, por isso depois de estudar ciências naturais em Pádua e Paris entrou na família Dominicana em 1223, a fim de mergulhar nos estudos, santidade e apostolado. Como consequência da sua crescente adesão ao Reino, foram aumentando os trabalhos na “vinha do Senhor”, por isso na Ordem Religiosa foi superior provincial e mais tarde, nomeado pelo Papa, Bispo de Ratisbona, num tempo em que somente um santo e sábio poderia estabelecer a paz entre os povos e cidades, como de fato aconteceu.
Santo Alberto Magno era um apaixonado e vocacionado ao magistério (teve como discípulo São Tomás de Aquino); foi dispensado do Episcopado, para na humildade e pobreza continuar lecionando, pregando e pesquisando e dominando com tranquilidade os assuntos sobre mecânica, zoologia, botânica, meteorologia, agricultura, física, tecelagem, navegação e outras áreas do conhecimento, os quais inseriu no seu caminho de santidade: “Minha intenção última, escrevia, está na ciência de Deus”. Suas obras escritas encheram 38 grossos volumes e com o testemunho impregnou toda a Igreja de santidade e exemplo de quem soube viver com equilíbrio e graça a fé que não contradiz a razão. Entrou no Céu em 1280, proclamado Doutor da Igreja e Patrono dos cultores das ciências naturais.
Santo Alberto Magno, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santo-alberto-magno-administrador-do-reino-de-deus/

Santo Alberto Magno

Santo Alberto Magno
+1280
Bispo e doutor da Igreja (1200-1280)
Alberto — que a posteridade chamará “Magno”, isto é, grande —, nascido em Lauingen, na Baviera, em 1200, está entre os primeiros pensadores medievais a afirmar a autonomia da ciência e da filosofia em relação à teologia.
Verdadeiro gênio enciclopédico, capaz de mover-se com grande segurança nos mais diferentes campos do conhecimento humano, conviveu em perfeita harmonia entre as razões da ciência e da fé. “Senhor Jesus”, rezava, “invocamos a tua ajuda para não nos deixarmos seduzir pelas vãs palavras tentadoras sobre a nobreza da família, sobre o prestígio da instituição, sobre o que a ciência tem de atraente.”
Era com efeito de origem nobre, mas ao contrário do discípulo são Tomás de Aquino, a família não se opôs a que ele vestisse o humilde hábito dos frades mendicantes; e com ainda menor dificuldade obteve em Paris o título de mestre e uma vasta fama em toda a Europa, nos campos científico e teológico.
Completou seus estudos universitários em Pádua, onde encontrou o mestre-geral dos dominicanos, o beato Jordão da Saxônia, que o encaminhou à vida religiosa.
Ensinou filosofia em Hildesheim, Eriburgo, Ratisbona, Estrasburgo, depois em Paris e Colônia, onde teve entre seus alunos Tomás de Aquino, do qual reconheceu logo os grandes dotes. “Vós o chamais o boi mudo”, disse aos outros alunos, que com tal expressão haviam definido o taciturno companheiro de estudo, “mas ele, com sua doutrina, emitirá ruídos que serão ouvidos em todo o mundo”.
Eleito superior provincial da Alemanha, percorreu a pé as várias regiões, para estar próximo das comunidades religiosas a ele confiadas, mendigando ao longo do trajeto o pão e o teto. O filho do conde de Bollstadt, nomeado bispo de Ratisbona, viveu em perfeito espírito de pobreza, assimilado na vida religiosa: “Nas suas gavetas não havia uma moeda”, disse dele alguém que o conheceu de perto, “nem uma gota de vinho na barrica ou um punhado de grãos no celeiro.”
Permaneceu na direção da diocese somente dois anos, depois, com o beneplácito do papa, pôde retornar a seu convento de Würzburgo e de novo lecionar na Universidade de Colônia, onde concluiu sua laboriosa existência. Canonizado em 1931, recebeu depois de Pio XII o título de doutor da Igreja e padroeiro dos cultivadores das ciências naturais.
Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=486
São Alberto Magno
NascimentoNo século XIII
Local nascimentoLauigen (Baviera)
OrdemDominicana (Bispo e Doutor)
Local vidaNápoles
EspiritualidadeEra o mais brilhante aluno de ciências de seu tempo, alcançando um elogio de Pedro da Prússia que escreveu sobre a obra de Alberto: "Iluminaste a todos, foste preclaro pelos teus escritos, iluminaste o mundo porque soubeste tudo quanto se podia saber". Filósofo, teólogo, físico, químico, montava laboratórios para experimentação. Pesquisador, observador constante da natureza, porém, o principal foi o que escreveu e realmente viveu o que disse: "Minha intenção última está na ciência de Deus". Pio XII proclamou-o "patrono dos cultores das ciências naturais", O Grande doutor universal".
Local morteColônia
Morte15 de novembro de 1280
Fonte informaçãoOs santos de cada dia
OraçãoDeus, nosso Pai, Santo Alberto Magno engrandeceu a vossa Igreja e, mediante ela, toda a humanidade, com a sua ciência humana e divina. Homem de fé e, ao mesmo tempo químico, físico, pesquisador e observador constante da natureza, foi o precursor dos cientistas. Saibamos nós também, a seu exemplo, cultivar is valores da natureza. Envidemos todos os esforços para, através de um progresso que respeite a dignidade do homem, tornarmos a vida social mais humana. Iluminados pela fé, coloquemos a serviço da paz, da fraternidade, do bem-estar de todos, as ciências naturais, humanas, sociais, a técnica moderna. Tudo nos leve a compreender mais e melhor a vocação do homem chamado a "dominar a terra", ou seja, a fazer deste mundo "um lugar habitável", onde todos se sintam co-responsáveis pelos destinos da humanidade (Gaudium et Spes, 383)
DevoçãoÀ ciência divina
PadroeiroDos cientistas
Outros Santos do diaEugênio, Félix (bispos) Ábido (diác); Segundo, Fidenciano e Várico, Gúria, Esmunas (márts.); Lupério, Maculo, Aurélio e Benigno (bispos); Leopoldo, Baruc (prof); Orâncio (mártir).
FONTE: ASJ

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