Partimos com a vontade de descobrir a figura de Maria nos Evangelhos, para saber o que todos os discípulos de Cristo têm em comum com referência a esta Mãe.
Lendo as passagens em que ela é apresentada, de um Evangelho para outro, temos descoberto um retrato da Mãe de Jesus extremamente rico: mãe, serva, missionária.
Mulher da longa oração, pessoa que conduz ao Senhor e igualmente discípula que segue nas pegadas do Filho. Ela é primeira nos diferentes caminhos que levam a Jesus, o Senhor. Ele no-la dá nos últimos momentos da sua vida, sinal de que ele quer que façamos parte da sua família.
Ela havia acolhido Jesus na sua casa por longos anos; agora Jesus quer que os seus discípulos a tomem na sua casa, na sua comunidade, na Igreja, que é a própria família de Jesus.
O sim de Maria havia permitido a Jesus que se tornasse homem e fosse o irmão universal. Entregando Maria em dom a todos os discípulos, Jesus parece agradecer-lhe: “Tu me tens permitido ser irmão universal, eu te faço agora a mãe universal”.
Todo verdadeiro discípulo de Jesus, qualquer que seja a sua denominação, não pode senão acolher esta mãe, crer no seu poder de intercessão, alegrando-se porque a nossa humanidade pôde oferecer ao Emanuel uma tal mãe.
Jesus nos diz: “A árvore se reconhece pelos seus frutos” (Mt 7,20). Se olharmos Maria, ela nos deu “o fruto da vida”.
Do livro Maria dos Evangelhos, de Paulinas Editora.
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